Educação e Formação: Fundamentais para o desenvolvimento do ser humano.

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quarta-feira, 16 de maio de 2012

LA EDUCACIÓN BÁSICA DURANTE NUEVE AÑOS

A educação brasileira na década de 1990, com base na LDB nº 9.394/96[1] e o Plano Nacional de Educação[2], já sinalizava a ampliação do ensino fundamental para nove anos. Assim sendo a ampliação se deu por vias expressas da política de cidadania dos tempos atuais, e por vigorosa pressão dos organismos que possibilitam o financiamento da educação, já que este é um dos países da América Latina, pressionado a ampliar, visto que ainda era um dos que tinha menor tempo de escolarização obrigatória para as crianças.
Durante a gestão do governo Fernando Henrique Cardoso, discutia-se sobre a ampliação do ensino fundamental. O Ministro Paulo Renato Souza manifestava-se sobre a temática defendendo a inclusão das crianças de seis anos no ensino fundamental, mas não se chegava a finalizar, no sentido de realmente ocorrer a ampliação da escolaridade escolar.[3]
Naquele período a própria LDB/96 garantia o pertencimento da criança de seis anos na educação infantil, dessa forma por ser um tema ainda bastante polêmico, não tomaram decisões a cerca da ampliação do ensino fundamental.
Mesmo sem ter sido consolidado uma proposta de efetivação em caráter nacional da inclusão das crianças de 6 anos, apesar da discussão política e pedagógica. E tendo em vista o quase não financiamento da educação infantil, já que o FUNDEF[4] financiava o ensino fundamental, alguns municípios, começaram a incluir as crianças de seis anos com o objetivo de ampliar a cota recebida do fundo. Dessa forma, este ingresso, era realizado sem se implantar uma proposta pedagógica adequada.[5]
O governo Lula por sua vez tendo como Ministro da Educação, Cristóvam Buarque, realizou política voltada para o assistencialismo social, atendendo crianças de 0 a 6 anos  sem priorizar a educação infantil, enquanto instituição educativa.[6]
Com a mudança do Ministério da Educação, passando a ser Fernando Haddad, consolida-se uma política educativa para as crianças de 0 a 6 anos por meio de documentos legais, onde o Fundef passou a ser Fundeb[7] onde amplia-se para educação básica e incluiu aí a educação infantil, com direito a financiamento.
Porém no segundo semestre de 2005, foi instituída uma lei, que após ter sido aprovada pelo Congresso Nacional e com aprovação da Presidência da República, lei esta que redefinia a faixa etária e obrigava o ingresso das crianças de 6 anos no ensino fundamental.
Assim sendo, foi aprovada a Lei nº 11.274/2006, onde ficou estabelecido no sistema educacional brasileiro, a inclusão de crianças de seis anos no Ensino Fundamental, que era de oito anos passando a ser de nove anos, especialmente aqueles pertencentes aos setores populares, uma vez que as crianças nesta idade, oriundas de classe média e alta já se encontravam  incorporadas ao sistema de ensino – pré-escola ou na primeira série do ensino fundamental. (Brasil, 2.006, p. 3)
O documento prevê que tal medida seja assegurada o padrão de qualidade do processo ensino-aprendizagem, de forma que respeitem as crianças enquanto sujeitos da aprendizagem. (Brasil, 2.006, p. 7)
O governo como forma de reafirmar as políticas públicas voltadas para a educação vem investindo alto para a busca da melhoria da qualidade do ensino, dentre outras ações, estão à valorização do professor, melhoria das escolas em termos de estrutura, reorganização do tempo e espaços escolares, nas formas de ensinar, aprender, avaliar, organizar e desenvolver o currículo, trabalhando com o conhecimento, respeitando as singularidades do desenvolvimento humano.
A qualidade da educação é tema discutido com bastante ênfase e relevância, quer seja nas escolas, secretarias, como também nas políticas educacionais e nas manifestações da sociedade de um modo geral. Porém é necessário estar bem definido o real sentido dessa qualidade na educação e do processo de aprendizagem dessa criança.
Neste contexto, a inclusão das crianças de 6 anos no Ensino Fundamental amplia a escolarização para uma parcela significativa da população brasileira que se encontrava, até então, sem acesso à educação escolar ou sem garantia de vagas nas instituições públicas de ensino. É importante ressaltar que algumas crianças de seis anos já tinham acesso e freqüentavam escolas em classes de pré-escolas (particulares), e que com a obrigatoriedade de ingresso desse segmento no ensino fundamental, impõe novos desafios, sobretudo pedagógicos, para a área educacional. (Brasil, 2009, p. 7)



[1] A LDB nº 9.394/96 já era facultativo o ingresso de crianças de 6 anos no ensino fundamental.
[2] O PNE, ao abordar sobre os objetivos e metas do ensino fundamental, sugere “ampliar para nove anos a duração do ensino fundamental obrigatório com início aos 6 anos, à medida que for sendo universalizado o atendimento na faixa etária de 7 a 14 anos.
[3] A infância no Ensino fundamental de 9 anos – 2012, p. 21
[4] O Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério (FUNDEF) foi instituído pela Emenda Constitucional n.º 14, de setembro de 1996, e regulamentado pela Lei n.º 9.424, de 24 de dezembro do mesmo ano, e pelo Decreto nº 2.264, de junho de 1997. O FUNDEF foi implantado, nacionalmente, em 1º de janeiro de 1998, quando passou a vigorar a nova sistemática de redistribuição dos recursos destinados ao Ensino Fundamental.
[5] A infância no Ensino Fundamental de 9 anos – 2012, p. 22
[6] A infância no Ensino Fundamental de 9 anos – 2012, p. 23
[7] O Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação – Fundeb foi criado pela Emenda Constitucional nº 53/2006 e regulamentado pela Lei nº 11.494/2007 e pelo Decreto nº 6.253/2007, em substituição ao Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério - Fundef, que vigorou de 1998 a 2006.

quinta-feira, 8 de março de 2012


Com o objetivo de garantir alunos e alunas empreendedores, para construírem de forma proativa sua inserção no mundo do trabalho através da Arte foi desenvolvido em uma Escola da Rede Municipal de Ensino, localizada em Bairro Periférico, na cidade do Salvador, Bahia, o Projeto "PENSO, LOGO CRIO E RECRIO", . Uma iniciativa da gestora Jacilene Santos (Pró Jaci), que teve como principal meta garantir 80% de participação de alunos, alunas, e comunidade local, nas áreas de arte, através das diversas técnicas de artesanato e trabalhos manuais, com o intuito de elevar a autoestima, bem como despertar e proporcionar a apreciação pela arte, de acordo com a habilidade e nível motivacional de cada envolvido.
As aulas-oficinas foram ministradas pela professora Jurema Macedo no turno noturno.  Ao final de cada semestre, eram realizadas exposições das peças produzidas.
Na conclusão do projeto obtiveram-se depoimentos de alunas que já estavam produzindo e vendendo suas peças. A equipe que participou do projeto acredita que essas ações foram muito gratificantes. “É o reconhecimento de que através da Arte é possível criar, recriar e gerar ou aumentar a renda familiar”. Evidenciando assim, que A ARTE VAI ALÉM DO CURRÍCULO ESCOLAR.
Exposición de objetos producidos por los estudiantes.
 

sábado, 28 de janeiro de 2012

FORMAÇÃO DE PROFESSORES


De acordo com as novas políticas educacionais, se faz necessário que o(a) professor(a), tenha formação, ou seja tenha uma boa formação teórica para assegurar uma boa prática pedagógica, de forma a compreender o processo da aquisição da leitura e escrita pela criança, para a partir daí interferir, mediar e respeitar o processo de construção da base alfabética na fase inicial da aprendizagem.
Muitas vezes, os professores tendem a culpar a criança pelo seu baixo desempenho na aprendizagem, atribuindo à família a responsabilidade em não oportunizar acesso a textos, livros, revistas ou outros portadores de textos, o que de alguma forma poderá ou não dificultar o processo ou então fica em desvantagens em relação a outras crianças, que desde muito cedo já tem acesso a esse mundo letrado.
Assim sendo, os professores devem propiciar em sala de aula um ambiente, onde as crianças possam superar a situação vivida antes do ingresso à escola regular,  situações de leitura e de escrita, onde seja oportunizado momento para a efetiva construção do conhecimento.
Desse modo, faz-se necessário a formação continuada para professor(a), para que possa atuar de forma competente, principalmente na fase inicial escolar, garantindo  às crianças um bom desempenho  no processo de leitura e de escrita.
Jurema Macêdo Oliveira
Professora, Pedagoga, Especialista em Alfabetização Infantil e Gestão Escolar.