Educação e Formação: Fundamentais para o desenvolvimento do ser humano.

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domingo, 30 de julho de 2017
























INSTITUTO CONVENIADO:
NOVVUS3 EDUCAÇÃO
TURMA DO/A ALUNO/A:
02
NOME DO/A ALUNO/A
JUREMA MACEDO EVANGELISTA DE OLIVEIRA
NOME DA DISCIPLINA:
SEMINÁRIO DE TESE
NOME DO PROFESSOR/A:
PROF. DR. LUIS MARÍA ETCHEVERRY
TÍTULO DO PROJETO:
AS TIC NO CURRÍCULO DA EJA.
DATA DA ENTREGA:
NOVEMBRO / 2013








Tema: As TIC no currículo da EJA

OBJETO DE ESTUDO


O currículo da Educação de Jovens e Adultos tem gradativamente se resignificado, para atender as demandas e exigências da sociedade contemporânea[1]. Este processo no cerne das escolas é caracterizado como um paradoxo, pois cada vez mais se busca aprender e cada vez mais se fracassa nesta tentativa. Neste ínterim, as pessoas buscam o aprendizado, mas muitas vezes possuem dificuldades para aprender aquilo que a sociedade exige delas.
A escola como instituição de aprendizagem reformulou seu currículo, para adaptar-se diante deste novo cenário de globalização.
A escola, enquanto espaço de articulação e mediação, tem proporcionado suporte para as mudanças ocorridas no âmbito tecnológico e das mudanças sociais, bem como pedagogicamente no sentido de reformulações relacionadas ao currículo da EJA, enquanto formação para a vida toda, já que visam atender a necessidade da sua clientela. Segundo Moran (2009) “[...] com a flexibilização de organização do ensino e aprendizagem que as tecnologias possibilitam, o currículo pode ser muito mais adequado a cada aluno.” (p. 24)
As TIC, nesta conjuntura destacam-se como um marco no processo evolutivo da sociedade, a qual se encontra em constantes transformações. Estas estão implicadas no desenvolvimento tecnológico “moldando a vida e ao mesmo tempo sendo moldada por ela” (CASTELLS, 1999, p. 40). Desse modo, percebe-se que a tecnologia vai além da utilização de equipamentos e ferramentas, traz uma nova cultura, outro modo de ser e viver em sociedade.
Sendo assim, as estratégias para o uso das tecnologias se tornam fundamentais na educação de jovens e adultos, para que o processo de aprendizagem coletiva seja construído a partir de uma nova relação educativa, onde a autonomia seja algo relevante, visto que todos estão num processo de busca do conhecimento permanentemente em que a articulação entre as TIC e EJA ocorra de forma efetiva dentro do espaço escolar, visto que: “[...] aprender pela tecnologia em que o aluno aprende usando as tecnologias como ferramentas que o apoiam no processo de reflexão e de construção do conhecimento (ferramentas cognitivas)”. (Albuquerque Costa, 2004, p. 10).
O professor através das TIC estabelecem-se novas formas de aprendizagem, oferecendo oportunidades de aquisição de conhecimento, gerando uma nova cultura, tornando mais acessível os saberes ao estabelecer a aprendizagem mais significativa a partir do conhecimento prévio que ocasionalmente é produzido fora da escola.
As TIC nas escolas dão o suporte para a aquisição deste conhecimento, como afirma Valente in Salgado (2008), “A formação de qualquer indivíduo, para viver e ser capaz de atuar na sociedade do conhecimento, não pode ser mais pensada como algo que acontece somente no âmbito da escola. É importante entender a aprendizagem como uma atividade contínua, estendendo-se ao longo da vida.” (p. 33)
Diante do exposto o presente projeto tem como objetivo pesquisar sobre o uso educativo das novas Tecnologias de Informação e Comunicação – TIC na educação de jovens e adultos – EJA, e sua articulação com o currículo da EJA. Isso porque esses mecanismos abrangem diversas dimensões da vida social no mundo contemporâneo e num processo de ampla globalização, tem sido sistematicamente recomendada, como forma de garantia da aprendizagem como capacidade de gerir o conhecimento, onde as mudanças ocorrem a cada dia, já que o ensinar e o aprender, são duas vertentes que se complementam, tanto o professor quanto o aluno, ensinam e aprendem simultaneamente, e através das TIC pode ocorrer de forma mais sistemática no âmbito escolar.
A presente pesquisa será realizada em uma escola pública do município de Salvador, Bahia, Brasil, especificamente na Escola Municipal Nova do Bairro da Paz, tendo como preocupação a questão do uso das TIC e sua articulação no currículo escolar dos alunos da classe de SEJA I[2], não apenas enquanto recurso metodológico, visto que a tecnologia é algo inerente da sociedade contemporânea e numa sociedade globalizada, visto que sou professora nesta Unidade Escolar, à qual possui recursos tecnológicos.
Metodologicamente para clarificar o entendimento será realizada uma análise da forma como a escola faz a articulação das TIC com a prática no currículo escolar dos alunos da EJA, e a importância das mesmas para estes alunos na vida escolar, pessoal e profissional, já que a aprendizagem é uma ação contínua e acontece ao longo da vida, permanentemente.
Dessa maneira, o projeto tem como principal objetivo identificar as dificuldades de articulação pedagógicas do uso das TIC no currículo da EJA enquanto componente de aprendizagem, analisar como são desenvolvidas as práticas pedagógicas no cotidiano escolar e conhecer como o professor articula este recurso metodológico. Sendo assim buscarei responder ao seguinte questionamento: Quais são as dificuldades de articulação pedagógica do uso das TIC no currículo da EJA?
OBJETIVO GERAL:
·         Conhecer como os professores fazem o uso das TIC, enquanto recurso metodológico no currículo da EJA.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
·         Identificar as dificuldades de articulação pedagógicas do uso das TIC no currículo da EJA;
·         Descrever como ocorre a articulação do currículo da escola em relação ao uso das TIC, na sala de aula.

MARCO TEÓRICO




Ao conceber a educação como processo de aprendizagem ao longo da vida, pressupõe um currículo aberto, no qual é fundamental o contexto, a história de vida; a educação é construída socialmente e politicamente a partir das experiências de cada um, de acordo com a crença, questionamentos e possibilidades que lhes são oferecidas e que são buscadas de acordo com o objetivo a depender da necessidade e das oportunidades de cada indivíduo, contudo segundo Coll (1998), “A finalidade primordial da educação é promover o crescimento dos seres humanos, quer seja pessoal e social, é intrínseco a ideia de educação, e pode vincular-se alternadamente tanto ao processo de desenvolvimento como ao da aprendizagem e que as ações pedagógicas diferentes se plasmam no currículo.” (p. 35).
Coll (1998), afirma que a Educação, desempenha papel central, porque permite compreender como se articulam num todo unitário a cultura e o desenvolvimento individual, ele diz ainda que, “a Educação designa o conjunto de atividades mediante as quais um grupo assegura que seus membros adquiram a experiência social historicamente acumulada e culturalmente organizada.” (pp. 41 e 42)
O currículo exerce seu papel no contexto educacional, desempenhando diversas atividades educativas escolares, portanto entende-se por currículo, de acordo com Coll (1998), “o caminho que leva à formulação de uma proposta curricular”.  (p. 43)
O currículo implica questionamentos sobre as práticas pedagógicas, desempenhando funções relacionadas à ampliação de atividades educativas, levando a busca de soluções para o desenvolvimento de ações que sejam de interesses e necessidades da comunidade escolar, então segundo Coll (1998): “O currículo é um elo entre a declaração de princípios gerais e sua tradução operacional, entre a teoria educacional e a prática pedagógica, entre o planejamento e a ação, entre o que é prescrito e o que realmente sucede nas salas de aula.” (pp. 33 e 34)
De acordo com Coll (1988) o currículo também visa uma definição de projetos que preside as atividades educativas escolares, definindo a suas intenções e proporcionando guias de ação adequadas e úteis para os professores, que são diretamente responsáveis pela sua execução, ele entende ainda que o Projeto Curricular inclui tanto aspectos curriculares em sentido estrito (objetivos e conteúdos), como aspectos de instrução (relativos a como ensinar).
Dentro da perspectiva de currículo como algo que norteia e sugere o que devemos fazer que estivesse relacionado diretamente à vida de todos os que estão inseridos em um programa ou projeto educativo, quer seja formal ou não, tem papel fundamental no momento de planejar ações para serem executadas, levando em conta e valorizando a experiência, o desejo e anseio do outro, numa visão de progressão para a vida como um todo e não meramente como uma parte, de forma isolada.
Considerando que o acesso ao mundo tecnológico, especialmente os relacionados à informação e comunicação, vêm se tornando uma exigência e um direito, entretanto o currículo escolar vai além da ideia de produtos, equipamentos, serviços e técnicas, fabricados e colocados no mercado especificamente para serem consumidos com finalidades educativas.
As TIC – Tecnologias da Informação e Comunicação, tendo surgido num contexto de inclusão digital, a partir da década de 90, como um suporte metodológico para tornar relevante o trabalho do professor, sobretudo como forma de oportunizar os jovens e adultos estudantes a serem inseridos num mundo tecnológico, contribuindo para um leque de possibilidades dentro e fora da escola, bem como para o desenvolvimento do potencial dos mesmos, como forma de favorecer a comunicação e a troca de informações, estimulando-os a terem maior participação na construção deste currículo, segundo Coll (2010): “Os argumentos a favor da incorporação das TIC na educação formal e escolar passam a ser, na verdade e com muita frequência, um axioma que não se discute ou que encontra sua justificativa última nas facilidades que essas tecnologias oferecem para implementar  certas metodologias de ensino ou certos postulados pedagógicos previamente estabelecidos e definidos em suas linhas essenciais.” (p. 69)
            O uso das TIC no processo de ensino e aprendizagem exerce papel preponderante, principalmente na EJA, em virtude da relevância não apenas como ferramentas, mas como o uso metodológico no currículo como um todo, integrando estes alunos na chamada “Sociedade da Informação”[3], e que de acordo com Coll (2010): “Os ambientes de ensino e aprendizagem que incorporam as TIC não proporcionam apenas uma série de ferramentas tecnológicas, recursos e aplicações de software informático e telemático que seus potenciais usuários podem utilizar para aprender e ensinar. Geralmente, as ferramentas tecnológicas são acompanhadas de uma proposta, mais ou menos explícita, global e precisa, dependendo de cada caso, sobre a forma de utilizá-las para iniciar e desenvolver atividades de ensino e aprendizagem.” (p. 77)
            Coll (2010), afirma ainda que: “As TIC mostram-se mais exatamente, como um elemento que reforça as práticas educacionais existentes, o que equivale a dizer que reforçam e promovem a inovação apenas quando estão inseridas em uma dinâmica de inovação e mudança educacional; assim como deve ser aproveitado o potencial dessas tecnologias para promover novas formas de aprender e ensinar. (pp. 87 e 88)
Segundo Lèvy (1993) o hipertexto ou a multimídia interativa adequam-se particularmente aos usos educativos. É bem conhecido o papel fundamental do envolvimento pessoal do aluno no processo de aprendizagem; quanto mais ativamente uma pessoa participar da aquisição de um conhecimento, mas ela irá integrar e reter aquilo que aprender... É portanto, um instrumento bem adaptado a uma pedagogia ativa. (p. 40)
Libâneo (2012), diz que a escola é vista como uma instituição social e, como tal, se constitui na dinâmica das relações sociais, sendo impossível compreendê-la desarticulada de seus determinantes sociais, políticos, econômicos, culturais, bem como do papel que exerce na formação e inserção social dos sujeitos que a frequentam.” (p.333)
A escola desenvolve papel primordial valorizando e dando o suporte para a continuidade de forma progressiva onde os alunos se percebam enquanto seres fundamentais durante esta construção, num processo de continuidade e que estejam intimamente ligados, fazendo a interação constante entre os conteúdos curriculares, os métodos de ensino e de aprendizagem, estabelecendo um intercambio com as experiências de cada um ao longo da vida.

                                                     ESTADO DE ARTE




Numa sociedade contemporânea onde a tecnologia e a informação, evidenciam a não fragmentação da construção do conhecimento, visto que o aluno da EJA necessita ser visto como um ser em todas as suas dimensões, integrando-os no mundo virtual e tecnológico.  Moran (2010) diz que: “A construção do conhecimento, a partir do processamento multimídico, é mais “livre”, menos rígida, com conexões mais abertas, que passam pelo sensorial, pelo emocional e pela organização do racional...” (p. 19).
O currículo, como algo fundamental para a construção e elaboração do conhecimento a ser construído durante toda a vida, numa dimensão dialógica, integrada e, contudo algo que não há um fim em si mesmo, Almeida e Valente (2011), afirmam que: “Currículo diz respeito a um percurso, à trajetória de um curso, o que indica algo que vai além das listas de conteúdos, temas de estudo ou unidades de ensino, extrapola as grades, as prescrições curriculares e envolve o lugar e o tempo em que ocorre seu desenvolvimento.” (p. 13)
A discussão a respeito do currículo ganhou uma dimensão bem diferente de algum tempo atrás, visto que isso se dava a partir de uma teoria que currículo estava relacionado apenas ao conhecimento adquirido na escola, porém atualmente já há uma visão mais ampla no atual contexto social, de acordo com Almeida e Valente (2011), “[...] hoje o foco são as relações entre currículo, cultura, construção do conhecimento escolar e o exercício da docência na perspectiva de uma escola democrática que identifica e considera o conhecimento que o aluno traz de suas experiências, as múltiplas culturas que convivem em seus espaços e a diversidade das experiências de vida.” (p. 16).
O currículo então ganha um novo rumo ao integrar ao seu desenvolvimento as novas linguagens, mídias e tecnologias, como suporte metodológico da cultura estruturante do pensamento, das formas de interlocuções e de novas elaborações culturais, de acordo co Almeida e Valente, (2011) “A integração de tecnologias ao currículo abre novos horizontes em relação à flexibilização da hierarquia espaço temporal, dos tempos e espaços da escola, potencializando novas formas de aprender, ensinar e lidar com o conhecimento.” (p. 19).
É fundamental levar em conta o conhecimento informal que os alunos trazem para a sala de aula, transformando esse conhecimento em aprendizagem significativa, buscando novos recursos metodológicos para serem utilizados em sala de aula e fora dela. Uma dessas possibilidades são os recursos tecnológicos, sendo um meio de atrair a atenção dos jovens e adultos para o conhecimento formal.
De acordo com Albuquerque Costa (2004),As novas tecnologias tornaram-se parte integrante da sociedade contemporânea e está ultrapassada a ideia de que os computadores seriam inacessíveis à maioria das pessoas”. (p. 2). Entretanto o currículo pressupõe estar mais personalizado, em sintonia com as expectativas e necessidades de cada aluno, visando atender os interesses pessoais, no que cerne a formação ao longo da vida.
O currículo da Educação de Jovens e Adultos gradativamente tende a se reconstruir, para atender as exigências da sociedade contemporânea, portanto se faz necessário pensar num currículo específico de EJA, sendo visto a partir de uma modalidade que tem características e peculiaridades próprias e que venha atender com eficácia e eficiência os proponentes desta educação, respondendo às questões fundamentais destes jovens e adultos que buscam uma educação, onde estes são os próprios construtores do processo de escolarização, bem como uma transformação social pela autonomia, e em se tratando de EJA e de tecnologias, de acordo com Albuquerque Costa (2004), que: “No caso concreto das novas tecnologias de informação e comunicação é curiosamente os próprios alunos quem mais partido tiram, em muitos casos de forma independente, dos recursos tecnológicos que as escolas já possuem”. (p.8).
As TIC, então estão cada vez mais presentes na vida do homem contemporâneo, constituindo-se como meio eficaz de comunicação e de informação. O uso das tecnologias e dos meios de comunicação tem sido uma necessidade real de modo de inserção do indivíduo no mundo letrado e digital, a escola promove a troca mútua do conhecimento através das relações e de relatos das vivências, Lima Jr. (2005), diz que a tecnologia tem uma gênese histórica e, como tal, é inerente ao ser humano que a cria dentro de um complexo humano-coisas-instituições-sociedade, de modo que não se restringe a suportes materiais, nem aos métodos (formas) de consecução de finalidades e objetivos produtivos, muito menos ainda, não se limita à assimilação e à reprodução de modos de fazer (saber fazer) predeterminados, estanques e definitivos, mas, ao contrário, podemos dizer que consiste em: um processo criativo através do qual o ser humano utiliza-se de recursos materiais e imateriais, ou os cria a partir do que está disponível na natureza e no seu contexto vivencial [...]. (p.15).
Lima Jr. (2005), diz que a questão tecnológica, para além do mero aspecto material e instrumental, constitui-se numa rede de significados na qual o ser humano está implicado, Assim, de acordo com Lima Jr. Parece que se tornou extremamente necessário compreender a lógica e funcionamento desta rede, como metáfora inspiradora ou arquétipo de um novo pensar/agir na prática pedagógica, especialmente, na práxis pedagógica. (p. 17).
Para Moran (2010), há uma expectativa de que as tecnologias nos permitem ampliar o conceito de aula, de espaço e de tempo, de comunicação audiovisual, e estabelecer pontes novas entre o presencial e o virtual, entre o estarmos juntos e o estarmos conectados a distância. (p. 12)
Moran (2009), afirma ainda que, “As tecnologias também podem ajudar a desenvolver habilidades espaço temporais, sinestésicas, criadoras. Mas o professor é fundamental para adequar cada habilidade a um determinado momento histórico e a cada situação de aprendizagem. ”(p. 52)
Considerando que as tecnologias possibilitaram o surgimento da sociedade da informação e consequentemente o valor do capital humano na sociedade contemporânea, então surge a necessidade de superar o desafio de uso das TIC, nas escolas mesmo que existam dificuldades quer sejam materiais ou até por falta de informação, visto que os alunos da EJA dentro da diversidade necessitam estar informado a cerca das TIC para o uso permanente em suas vidas.

METODOLOGIA



A investigação será feita com base na metodologia dedutiva do tipo qualitativa, descritiva, com base na pesquisa bibliográfica, histórico e documental e a pesquisa empírica com o intuito de dar maior visibilidade e veracidade na coleta de dados e informações.
A pesquisa bibliográfica consiste em levantar conceitos a cerca do currículo e do uso das TIC no currículo da EJA e fundamentar teoricamente, tendo como base a leitura de livros, revistas, publicações e sites que enfatizem sobre o tema a ser pesquisado, objetivando conhecer como as TIC estão sendo articuladas no processo pedagógico nas classes de EJA.
A pesquisa bibliográfica perpassará numa abordagem sobre o currículo para compreender a sua construção social no âmbito escolar, tendo como autor Ivor F. Goodson,estudioso de nacionalidade inglesa, através do livro Currículo: teoria e história (2010) e Currículo em Mudança: Estudos na construção social do currículo, ambos do mesmo autor. E livros de Cesar Coll na perspectiva do currículo na psicologia da educação, através dos seus livros: Psicologia e currículo: Uma aproximação psicopedagógica à elaboração do currículo escolar (1998), que aborda sobre a educação e a aprendizagem em ambientes virtuais, e Psicologia da Educação Virtual: aprender e ensinar com as tecnologias da informação e da comunicação (2010), ao qual traz reflexões sobre as funções do currículo no planejamento, numa perspectiva psicológica e pedagógica.
Para o embasamento teórico, sobre TIC será a partir do autor Pierre Lèvy, com o livro intitulado: As tecnologias da Inteligência: o futuro do pensamento na era da informática, (1993) ao qual o autor traz uma abordagem acerca do surgimento do formato textual, o hipertexto, sua definição e utilização, bem como o que é técnica e como esta influencia os diferentes aspectos de nossa sociedade. Será abordado ainda, sobre o uso das TIC enquanto instrumento metodológico e sua importância no currículo a partir dos livros do autor Espanhol, naturalizado Brasileiro, José Manuel Moran, como: A educação que desejamos: Novos desafios e como chegar lá, (2009) ao qual o autor traça um paralelo entre a educação que temos e a que desejamos para nossos alunos, mostrando as tendências para um novo modelo de ensino, assim como analisa também as mudanças que as tecnologias trazem para a educação presencial e a distância e Novas tecnologias e mediação pedagógica, (2010) ao qual aborda o ensino e a aprendizagem inovadores com tecnologias audiovisuais e telemáticas o autor Marcos T. Masetto, com a temática; “Mediação pedagógica e o uso da tecnologia”, com um caráter mais didático, onde procura aprofundar o tema da mediação pedagógica como característica fundamental para o uso, em educação, tanto da tecnologia convencional como das assim chamadas novas tecnologias, segundo ele visando à melhoria do processo de aprendizagem. Já Arnaud Soares de Lima Junior, através do livro Tecnologias inteligentes e educação: currículo hipertextual, (2005), onde evidencia a natureza proposicional do computador e de suas redes interativas como a novidade tecnológica também responsável pela instauração de novos processos pós-modernos.
A pesquisa empírica será realizada na Escola Municipal Nova do Bairro da Paz, da Rede Municipal de Salvador, Bahia, que fica localizada em Bairro de área Periférica para dar maior confiabilidade aos dados que serão obtidos, através de entrevistas, usando questionários contendo questões fechadas e abertas, que serão aplicadas com coordenadores, professores do SEJA I – Estágio IV, objetivando conhecer como se faz uso das TIC enquanto recurso metodológico e se há dificuldades de articulação pedagógica das TIC no currículo da EJA.

CRONOGRAMA




Jul
Ago
Set
Out
Nov
Dez
Jan
Fev
Mar
Abr
Mai
Jun
Jul
Levantamento bibliográfico













Leitura e fichamento das obras














Revisão bibliográfica














Realizar entrevistas com professores e coordenadores.













Análise dos dados obtidos













Elaboração preliminar da dissertação













Entrega ao orientador














Revisão e redação final.













Entrega ao coordenador.













Defesa da monografia.





















BIBLIOGRAFIA



ALBUQUERQUE COSTA, Fernando. (2004). RAZÕES PARA O FRACO USO DOS COMPUTADORES NA ESCOLA [versão eletrônica], Revista Diálogo Educacional. (vol. 4, núm. 12). pp. 1-13. Pontifícia Universidade Católica do Paraná - Brasil
Disponible en: http://redalyc.uaemex.mx/src/inicio/ArtPdfRed.jsp?iCve=189117821004
Acesso em: 02/04/2013

ALMEIDA, Maria Elisabeth B. de. VALENTE, José Armando. (2011). Tecnologias e Currículo: trajetórias convergentes ou divergentes?. São Paulo: Paulus.

CASTELLS, Manuel. (1999). A sociedade em rede. São Paulo: Paz e Terra.

COLL, César. (1998). Psicologia e currículo: Uma aproximação psicopedagógica à elaboração do currículo escolar. São Paulo: Ática.

COLL, César e MONEREO, Carles. (2010). Psicologia da Educação Virtual: aprender e ensinar com as tecnologias da informação e da comunicação. Tradução (N. Freitas, trad.). Porto Alegre: Artmed. (Obra original publicada em 2008).

GOODSON, Ivor F. (2010). Currículo: teoria e história. (9ª Ed.). (A. Brunetta, trad.)– Petrópolis, RJ: Vozes. (Obra original publicada em 1995).

GOODSON, Ivor F. (2001). O currículo em mudança: estudos na construção social do currículo. (Jorge Ávila de Lima, trad.). Portugal: Porto Editora. (Original publicado em 1997).

LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Maria de Andrade. (1991). Metodologia científica. (2ª Ed.). (Coleção Currículo, Políticas e Práticas). São Paulo: Atlas.

LÈVY, Pierre. (1993) As tecnologias da inteligência: o futuro do pensamento na era da informática.(2ª Ed.). (C. Irineu da Costa, trad.) – Rio de Janeiro: editora34 (Obra original publicada em 1993).

LIBÂNEO, José Carlos; ALVES, Nilda. (2012) Temas de pedagogia: diálogos entre a didática e currículo. São Paulo, SP: Cortez.

LIMA JUNIOR, Arnaud soares de. (2005). Tecnologias inteligentes e educação: Currículo hipertextual. (Série cibercultura e educação). Rio de Janeiro: Quartet; Juazeiro, BA: FUNDESF.

MORAN, José Manuel; MASETTO, Marcos T.; BEHERENS, Marilda Aparecida. (2010) Novas tecnologias e mediação pedagógica. (17ª Ed.). (Coleção Papirus Educação). Campinas, SP: Papirus.

MORAN, José Manuel. (2009) A educação que desejamos: Novos desafios e como chegar lá. (Col. Papirus Educação). Campinas, SP : Papirus.

SALGADO, Maria Umbelina Caiafa. AMARAL, Ana Lúcia. (2008). Tecnologias da educação: ensinando e aprendendo com as TIC: guia do cursista. Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação à Distância.





[1] Mercado de trabalho, Novas Tecnologias, Novas linguagens, línguas estrangeiras, entre outros.
[2] SEJA I – 1º Segmento da Educação de Jovens e Adultos, com duração de 1.600 horas, em semestre de 400 horas letivas. Este segmento é constituído de:
a) Estágio I – com progressão continuada para o estágio II;
b) Estágio II – com avaliação no processo para promoção para o estágio III;
c) Estágio III – com progressão continuada para o estágio IV;
d) Estágio IV – com avaliação no processo para promoção para o 2º segmento, SEJA II ou escolaridade equivalente.
[3] Termo denominado por César Coll, extraído do livro - Psicologia da educação virtual: aprender e ensinar com as tecnologias da informação e comunicação. 

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